A exposição ao mercúrio e os efeitos da exposição em seres humanos na Pan-Amazônia

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Eloise de Sousa Cordeiro, Altem Nascimento Pontes, Veracilda Ribeiro Alves, Cléa Nazaré Carneiro Bichara

Enciclopédia Biosfera – Centro Científico Conhecer

15 de dezembro de 2016

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Resumo

O mercúrio tem sido foco de preocupação global por causa da facilidade de ser transportado através da atmosfera, pela contaminação do meio ambiente e pela capacidade de bioacumulação nos ecossistemas, tendo impactos negativos sobre a saúde do meio ambiente e principalmente a saúde humana. Por esse motivo, essa pesquisa teve como objetivo revisar artigos sobre o mercúrio na Pan-Amazônia, verificando os níveis de exposição e os efeitos da contaminação do mercúrio nas comunidades. O cabelo foi o biomarcador mais utilizado para as análises e as comunidades indígenas foram as mais estudadas. Foram investigados 40 artigos, sendo 30 divididos entre os países da Pan-Amazônia e 10 Portarias de meio ambiente e vigilância ambiental. Foi feito um estudo de tendências de distribuição espacial, o qual confirmou que os níveis mais altos de exposição ao Hg° são encontrados principalmente nas regiões indígenas e áreas de garimpo onde têm populações que consomem muito peixe. A análise de dados baseou-se em estudos de exposição e os efeitos comparados com os níveis de Hg° conhecidos em diferentes países da Pan-Amazônia. O Brasil foi o país com maior número de artigos e Colômbia com a menor quantidade de trabalhos publicados nesse período. Os países da Pan-Amazônia têm dificuldade em detectar quais os países mais atingidos com contaminação por falta de divulgação das pesquisas, e a carência dessas informações dificulta a intervenção da vigilância em saúde para atuar junto às comunidades.

Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer – Goiânia, v. 13 n.24; p. 1347-1365.

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